Bióloga, locutora televisiva, professora de genética humana, em suas memórias de expressão oral Rosa Maria Tavares Andrade destaca que realizou seus estudos, do Jardim da Infância até o final do curso Colegial, no Instituto de Educação Caetano de Campos. Que a diversidade foi vivida em sua casa, pois foi educada por duas Mães: a Mãe genética e sua Madrinha, uma Mãe negra e uma Mãe branca. Entretanto, enfrentou muitas situações de racismo, muitas vezes em entrelinhas. Volta ao prédio, que tinha sido ocupado pela Escola Caetano de Campos, para assessorar o Secretário da Educação no “Grupo de Trabalho para Assuntos Afro-Brasileiros” - GTAAB. Participa de trabalho pioneiro, no contexto do centenário da Abolição da Escravatura, da educação antirracista pelo GTAAB em diálogo com a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas – CENP. Estabeleceu relações profundas com o biólogo, professor, ator e diretor de teatro Eduardo Silva, com quem dividiu apresentações como no caso dos Bailes Negros, com o líder da Comunidade Negra, Hamilton Cardoso e com o professor Eduardo de Oliveira, também participando da publicação “Quem é quem na negritude brasileira”.

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Ailton do Prado realizou o curso Primário no Grupo Escolar Almirante Barroso, estudou o curso Ginasial na Escola Caetano de Campos entre 1957 e 1962 e realizou Curso Técnico em Química no Colégio Oswaldo Cruz. Em suas memórias de expressão oral apresenta as lutas e conquistas permeadas pelo desafio econômico e pelo preconceito. A formação familiar foi fundamental na luta contra o racismo. Destaca, também apresentando fotografias, o número pequeno de negros na Escola Caetano de Campos. Se emociona ao expressar o valor de ter estudado na Escola Caetano de Campos. A conquista profissional na Petrobras, concluindo duas Graduações e, após a aposentadoria, atuando em Movimentos da População Negra e outros trabalhos sociais. Salienta a lição recebida da professora Eneida Leme de Oliveira Sabaté: “quanto maior a luta, maiores serão os louros da vitória”

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Em oito Clipes, Maria Angélica de Lacerda Drumond (nascida em 1919) e Beatriz Pereira de Queiroz (nascida em 1922), amigas desde os tempos de estudantes na Escola Caetano de Campos (Escola da Praça), compartilham conosco algumas de suas memórias como Caetanistas. Maria Angélica estudou na Escola Caetano de Campos entre 1931 e 1938 e depois frequentou o Curso de História e Geografia da USP, no prédio da Caetano de Campos. Beatriz iniciou os seus estudos no Jardim da Infância da Escola Caetano de Campos em 1927 e, posteriormente, realizou os Cursos Primário e Ginasial, concluído em 1939. Colegas, Professores, o Jardim da Infância, o Primário, o Ginasial, os Laboratórios e algumas Disciplinas, a Revolução de 1932, a Socióloga Maria Isaura Pereira de Queiroz, a USP e o reencontro depois de mais de 60 anos no Curso “Universidade Aberta à Maturidade” (na PUC-SP) são temas de suas narrativas.   

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Pelas memórias de Beatriz Pereira de Queiroz e José Pereira de Queiroz Neto, sobrinhos de Carlota Pereira de Queiroz, conhecemos melhor a primeira Deputada Federal Constituinte do Brasil. Dela temos o pioneirismo na medicina, o protagonismo na Revolução de 1932, na participação em funções políticas e em pesquisas, que influenciam gerações de brasileiros. São indicadas suas relações com Armando Sales de Oliveira e com Maria Isaura Pereira de Queiroz.