Montagem: Equipe técnica do NUMAH.
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Biblioteca Infantil Caetano de Campos:
um olhar para a educação paulista
(1936-1966)

Esta exposição é dedicada à Biblioteca Infantil Caetano de Campos da Escola Caetano de Campos no período de 1936-1966. Os anos 1930 disseminaram as bibliotecas infantis públicas e escolares como recurso para promover a leitura. Em 1932 é redigido o “Manifesto aos Pioneiros da Educação” por Fernando Azevedo e assinado por vários educadores e intelectuais, entre os quais Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Cecília Meireles, Sampaio Dória e Júlio de Mesquita Filho. Em 1936, sob os preceitos desse manifesto olávio, calcado na proposta do ensino ativo sob a gestão do diretor da Escola Normal, Fernando Azevedo, é reaberta a Biblioteca Infantil Caetano de Campos. Essa foi feita proposta pela Diretora da Escola Primária, Dª Carolina Ribeiro, sob a coordenação exemplar da professora – bibliotecária, Dª Iracema Marques da Silveira.
Nessa Biblioteca era incentivada a formação dos “alunos – bibliotecários”, “alunos – redatores”, “pequenos jornalistas” e a publicação do jornal “NOSSO ESFORÇO”, além da promoção de várias atividades na biblioteca com intensa participação dos alunos. Faz parte da Exposição o mobiliário da antiga biblioteca infantil, acervo iconográfico e tridimensional, tais como: jornal Nosso Esforço, slides de histórias infantis, livros de leitura e cartilhas, objetos da brinquedoteca, dossiês didáticos, vitrines com objetos do museu pedagógico e uma interessante coleção de filatelia e numismática.
Para ver mais fotos da exposição, clique aqui.
Curadoria: Maria Cristina Noguerol Catalan, Maristela Cabral de Lira e Marlúcia Naves Lemos.
Pesquisa: Maria Cristina Noguerol Catalan, Maristela Cabral de Lira, Marlúcia Naves Lemos e Mirela Goieiger.
Montagem: Equipe técnica do antigo Centro de Memória e Acervo Histórico.
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A escola pública e o saber

A exposição "A escola pública e o saber: trajetória de uma relação" pretende apresentar ao público um panorama da história da educação escolar paulista, com ênfase nas práticas de leitura. Faz uma incursão de quase duzentos anos nas histórias da Educação e do Brasil e ilustra o processo de formação e desenvolvimento da rede pública estadual de ensino. Destaca marcos políticos, sociais, econômicos e culturais determinantes das múltiplas configurações e tendências assumidas pelas escolas públicas, ao longo da trajetória de suas práticas pedagógicas expressas, materialmente, por meio dos mobiliários, livros, objetos, arquitetura e atores. Esta exposição foi primeira ação de um conjunto de outras ações que integraram o programa do Núcleo de Memória da Educação Paulista, constituído com o objetivo de preservar a memória e o patrimônio histórico das escolas públicas estaduais paulistas.
Período: de 1985 a 2015.
Local: antiga sede do CRE Mario Covas.
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Patrimônio escolar, suas histórias e memórias

A Exposição propõe uma reflexão sobre a memória escolar, através de um recorte histórico dos uniformes utilizados na Escola Caetano de Campos e carteiras adotadas desde o fim do século XIX até os anos 1970, assim como o mobiliário dos dias atuais, tendo como contraponto a industrialização em larga escala. Propõe também uma interação com seu público, a medida que observam as fotos do período escolar, os uniformes, as carteiras e as fotos antigas da Escola Caetano de Campos. Com o objetivo de sensibilizar, promover o reconhecimento e pertencimento ao espaço expositivo, os visitantes foram convidados a sentar em uma das carteiras antigas e deixar um pedacinho de suas “histórias e memórias”.
Com essa exposição esperamos contribuir para preservação e divulgação do Patrimônio Histórico Escolar e despertar em cada um a responsabilidade de manter viva a História da Educação Paulista. A pesquisa e seleção das carteiras antigas e uniformes são resultados do trabalho realizado pela arquiteta e ex-aluna da escola Caetano de Campos, Patricia Golombeck, para a Exposição “Ramos de Azevedo e a Escola Caetano de Campos”, e a elaboração do livro “Caetano de Campos a Escola que mudou o Brasil”.
Curadoria: Equipe técnica do Centro de Memória e Acervo Histórico.
Ano: 2015
Local: Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores “Paulo Renato Souza Costa”.
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Caetano de Campos: articulador e realizador
da Reforma do Ensino Paulista no início da República

O tema da exposição remete ao fluminense, de São João da Barra, nascido em 17 de maio de 1844. Caetano de Campos, médico que atuou na Guerra do Paraguai e na Santa Casa de São Paulo, foi professor (especialmente na área de biologia) e diretor da Escola Normal de São Paulo. É um nome considerado na história da educação pois foi um dos responsáveis em executar a reforma no ensino normal paulista após a Proclamação da República. Implantou e concretizou as ideias da Reforma Rangel Pestana em relação à instrução pública com a perspectiva dos republicanos. Quando assume a direção do que seria uma das maiores instituições educacionais do país, a Escola Normal de São Paulo, dedicou-se a construir uma sede própria, mais adequada para representar os ideais republicanos. Lançou a pedra fundamental, porém não conseguiu ver a obra: o prédio idealizado pelo arquiteto Ramos de Azevedo foi inaugurado em 1894.
A reforma de 1890 converteu as escolas preliminares anexas em escolas-modelo. Essas foram concebidas nos moldes de um ensino primário de longa duração, integral, graduado, e conforme as ideias de Pestalozzi acerca dos processos intuitivos de ensino. Com a sua morte (12/9/1891), aos 47 anos de idade, o jornal “O Estado de São Paulo” referiu-se a ele como “médico desvelado pelos seus doentes, cidadão exemplar, patriota modelo, republicano convicto” e, por último, “fanático da instrução popular, um insubstituível diretor de nossa Escola Normal, que ele reformou de alto a baixo, em dois anos de trabalho, de acordo com os métodos da pedagogia, mais moderna, mais adiantada, mais racional e mais científica”. Também ajuda a destacar o nome “Caetano de Campos” pois seu nome tornou-se, após a sua morte, como patrono da Escola-Modelo Preliminar “Antonio Caetano de Campos” (7 a 11 anos). Na década de 1930 a Escola Normal de São Paulo torna-se Instituto de Educação “Caetano de Campos”.
A pedido dos professores compementaristas da turma de 1904, em mensagem enviada ao poder público, o Jardim da Infância, o Curso Primário, o Curso Ginasial e a Escola Normal receberam o nome de Escola “Caetano de Campos”, de acordo com o decreto nº 10.776, de 12 de dezembro de 1939. Na exposição “Caetano de Campos: Articulador e realizador da reforma do ensino paulista no início da República” vamos destacar indícios que levaram os valores da instrução pública no início da República serem transferidos diretamente à imagem de Antônio Caetano de Campos e da história da Escola Caetano de Campos.
Curadoria: Maria Cristina Nogueirol Catalan e Mirela Geiger.
Pesquisa: Diógenes Nicolau Lawand, Felipe Sanches, Maria Cristina Nogueirol Catalan, Mirela Geiger, Rafael Balseiro Zin, Thayne Santos.
Ano: 2016.
Local: Subssolo da Casa Caetano de Campos (atual sede da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo).
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Carlota Pereira de Queiroz:
uma vida dedicada aos Direitos das Mulheres no Brasil

Nesse ano em que se comemoram os 125 anos de nascimento da Dra. Carlota Pereira de Queiroz (1892-1982), o Centro de Memória e Acervo Histórico da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, traz a público a presente exposição. Considerada a primeira mulher a ocupar o cargo de Deputada Federal no Brasil, eleita pelo estado de São Paulo, em 1933, ela foi, também, a única mulher a assinar a Constituição de 1934, ao lado dos outros 252 constituintes. Nascida em São Paulo, em 13 de fevereiro de 1892, Carlota Pereira de Queiroz foi aluna do Curso Secundário da antiga Escola Normal da Capital, atual sede da Secretaria da Educação, tendo concluído os estudos em novembro de 1909. Anos mais tarde, em 1926, formou-se em medicina, atividade que exerceu em paralelo com a política durante toda a vida.
Sua projeção no legislativo paulista surgiu durante a Revolução Constitucionalista de 1932, quando ela organizou um grupo de 700 mulheres, com o apoio da Cruz Vermelha, para dar assistência aos feridos em batalha. Eleita membro da Academia Nacional de Medicina, em 1942, fundou, oito anos depois, a Academia Brasileira de Mulheres Médicas, da qual foi presidente. Faleceu em 17 de abril de 1982, aos 90 anos de idade. Nessa exposição, portanto, o que se pretende é resgatar a participação política das mulheres no Brasil rendendo homenagens a essa importante personalidade da história paulista, destacando seus feitos e realizações, a partir da exibição de materiais iconográficos e demais documentos que nos ajudam a narrar sua trajetória.
Para ver mais imagens da exposição, clique aqui.
Curadoria e pesquisa: Diógenes Nicolau Lawand, Felipe de Andrade Sanches e Rafael Balseiro Zin.

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“Meu ABC”: livro lançado por Érico Veríssimo em 1936

Esta exposição propõe a apresentação e divulgação do livro “Meu ABC”, escrito por Érico Veríssimo usando o pseudônimo de Nanquinote (boneco feio de nanquim). “Meu ABCD” é um livro que reúne pequenas histórias relacionadas a cada uma das letras do alfabeto, fazendo parte da coleção “Biblioteca de Nanquinote”. É um livro considerado raríssimo por se tratar de uma publicação com apenas uma edição de 270,5 mil cópias, inicialmente com original apenas em Porto Alegre. Em 2016, durante o processamento técnico do Acervo Histórico da Escola Caetano de Campos, foram encontrados três exemplares que já estão disponíveis para pesquisadores no Centro de Memória e Acervo Histórico, em São Paulo. Com essa exposição, esperamos contribuir para a divulgação do Acervo Histórico da Escola Caetano de Campos e, quem sabe, despertar em cada visitante a curiosidade para identificar referências importantes no Acervo de suas escolas.
Para ver mais imagens da exposição, clique aqui.
Curadoria e pesquisa: Maria Cristina Nogueirol Catalan, Maristela Cabral de Lira e Marlúcia Naves Lemos.
Ano: 2017.;
Local: Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores “Paulo Renato Costa Souza”.
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A Escola Caetano de Campos e o Método Braille


O ensino de cegos no Brasil remonta ao século XIX, porém de caráter não inclusivo. A iniciativa pioneira em todo o país ocorreu em meados dos anos 1940, quando uma aluna cega do Curso Normal da Escola Caetano de Campos, Dorina Nowill, desenvolveu juntamente com colegas de classe um projeto para educação de deficientes visuais.
Para maiores informações sobre a exposição, clique aqui.
Realização: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo através do Núcleo de Memória e Acervo Histórico NUMAH/CRE Mario Covas/EFAPE
Curadoria e pesquisa: Maria Cristina Nogueirol Catalan | Mariana Costa Chazanas | Marlúcia Naves Lemos
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Mostra de Cartilhas da Biblioteca Infantil Caetano de Campos:
um olhar para a alfabetização

O uso de cartilhas em sala de aula foi a materialização dos mais variados métodos de alfabetização. E esse processo não foi diferente na Escola Caetano de Campos. As cartilhas, de modo geral, serviram para alfabetizar inúmeras gerações de crianças em nosso país.
Para maiores informações sobre a exposição, clique aqui.
Realização: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo através do Núcleo de Memória e Acervo Histórico NUMAH/CRE Mario Covas/EFAPE
Curadoria e pesquisa: Maria Cristina Noguerol Catalan e Rafael Balseiro Zin
Pesquisa: Diógenes Nicolau Lawand, Maristela Cabral de Lira, Felipe de Andrade Sanches e Rafael Balseiro Zin
Apoio: Departamento de Administração - DA/SEE |Gabinete do Secretário da Educação SP
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História do Edifício Caetano de Campos:
um olhar para o projeto arquitetônico

O Édifício Caetano de Campos, que hoje abriga a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 2 de agosto de 1894 e foi sede da primeira Escola Normal Paulista. O prédio constitui-se em um dos mais significativos monumentos republicanos do Estado de São Paulo
Para maiores informações sobre a exposição, clique aqui.
Curadoria : Maria Cristina Noguerol Catalana
Suporte pedagógico avançado: Departamento de Administração - DAA/SEE |Gabinete do Sectário da Educação SP.
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Periódicos escolares na Caetano de Campos
(1911 a 1972)

Os periódicos produzidos por alunos representam uma fonte singular para estudo, oferecendo uma janela para a apreensão de uma determinada cultura escolar. A análise da imprensa escolar revela caminhos para a compreensão das práticas e discursos institucionais, na dimensão de sua apropriação e representação por parte do corpo discente. À medida em que concede também espaço à manifestação de valores, interesses e a um exercício de expressão pessoal, reflete também a individualidade dos alunos.
Para maiores informações sobre a exposição, clique aqui.
Realização: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Curadoria e Pesquisa: Diógenes Nicolau Lauande, Maristela Cabral de Lira
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Jornal Nosso Esforço

Ano: 2006
Local: CRE Máario Covas
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