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Written by:
admindico
01/08/2017 08:07
O autor era um psiquiatra judeu e austríaco que foi perseguido pelo governo nazista e passou cerca de dois anos em campos de concentração na Alemanha e em Auschwitz, na Polônia.
Logo após ser libertado do regime, Viktor escreveu esse livro em apenas nove dias. É um relato emocionante, triste e profundamente humano, que traz detalhes de quem viveu aquela tragédia todos os dias.
O livro representa uma grande luta pela vida. Simboliza a vitória diária que Viktor tinha, escolhendo a vida ao invés da morte para divulgar suas impressões e experiências no campo de concentração.
Frankl não só publicou sua obra com suas experiências sobre a vida no campo de concentração, como também fundou uma escola de Psicologia – a logoterapia, conhecida como a terceira escola vienense de Psicoterapia (a primeira foi a Psicanálise com Freud, e a segunda foi a Psicologia Individual com Adler, discípulo de Freud).
O livro, apesar de muito triste, é um tesouro da humanidade, e fica aqui um de meus trechos favoritos:
“O que é, então, um ser humano? É o ser que sempre decide o que ele é. É o ser que inventou as câmaras de gás; mas é também aquele ser que entrou nas câmaras de gás, ereto, com uma oração nos lábios”.
(Marcos Silveira)